Metamorfose Ambulante - Tanto o blog qto eu!

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16 de abr. de 2014

Coragem, às vezes, é desapego.

Coragem, às vezes, é desapego.
É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. 
É permitir que voe sem que nos leve junto. 
É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. 
É aceitar doer inteiro até florir de novo. 
É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais. 
Caio Fernando Abreu

"Você não sabia, não é?
Não sabia porque eu não disse. Porque eu nunca digo. Porque eu não sei dizer. 
Demonstro que gosto com o olhar, com o toque, com o cuidar, com o escrever. 
Eu não sei dizer que amo, eu só sei demonstrar 
e demonstrar hoje em dia é mais importante do que dizer. 
Porque eu posso falar uma porção de mentiras ou ocultar todas elas, 
mas se eu agir como quem ama, é porque amo.
Camilla Paixão.

Felicidade me beija?
Vem, mas não vem por beleza: sou feinha, esquisita e um pouco calada.
No entanto, prometo fazer de nós um par normal, casual e entregue a tudo que me propor.
Me faça sorrir... não seja tão difícil, não recuse meu pedido. Sei que muitos te querem.
Tu és, de fato, cobiçada. Pudera... quem resiste à sua leveza e ao seu cheiro bom?
A gente daria certo, eu sei.
Resistiríamos até nos dias em que a tristeza (aquela que insiste em me amar)
aparecesse e pedisse satisfações.
Neste dia, Felicidade, seríamos firmes, não vacilaríamos
e de mãos dadas ignoraríamos todas as ameaças desta que faz desses poetas de bar, o que quer. Diria firmemente: Chega tristeza! Ficamos muito tempo juntas, mas eu amo a Felicidade.
Desculpe-me...
olha o que ela faz comigo? Olha a luz que ela acende na minha alma?
Obrigada por todos os poemas que me deste,
mas não quero ficar por aí, jogada a mercê do seu amor pesado e fora do eixo.
Por favor, vai embora e suporte a minha Felicidade.
Carla Souza

Não creio em recuperação do tempo perdido...
Se ele passou, ponto final. Acabou.
O que temos para viver é o restante de tempo que ainda não vivemos...
Esse sim, é a nossa única esperança de sentir de perto o que é ser feliz.
Carla Véras


Na hora da saudade, da tristeza, do desamparo,
é com ele que contamos: o tempo.
Tudo o que nos invadiu com intensidade,
tudo o que foi realmente verdadeiro e vivenciado profundamente
não passa.
Fica.
Martha Medeiros


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