Metamorfose Ambulante - Tanto o blog qto eu!

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31 de mar. de 2014

Às vezes, a saudade parece acabar com a gente

"Às vezes, a saudade parece acabar com a gente,
mas na verdade é a gente que se acaba por sentir saudade
de alguém que não sente saudade da gente."
Amaury Caique

Quando me percebi como uma pessoa, na primeira metade dos anos 1980, 
o regime militar ainda vigorava; mas lá onde nasci, em Alagoinhas, interior da Bahia, 
não se falava em ditadura; só anos depois, 
já no final do que hoje chamamos de ensino fundamental, que eu pude perceber, 
pelos livros da biblioteca da casa paroquial,
que nós fazíamos parte da pátria-mãe que dormia distraída
enquanto era subtraída em “tenebrosas transações”,citando Chico Buarque.
Não se falava em ditadura militar nas escolas onde eu estudei;
nas aulas de Educação Moral e Cívica, aprendíamos que, 
em 31 de março de 1964, aconteceu, no País, uma revolução conduzida pelas Forças Armadas
que o livrou do "mal do comunismo"; embora nenhuma professora nos explicasse
porque o comunismo era um mal.
Eis minhas memórias daqueles dias "mal-ditos" que compartilho com vocês neste 31 de Março,
dia em que o golpe militar completa 50 anos!
A verdade – ou verdades - sobre os porões de tortura, voos da morte, assassinatos, sequestros, 
a desumanidade dos métodos do Estado para conter a resistência é certamente terrível,
sobretudo para quem sobreviveu aos fatos. Mas é necessária.
Eu tenho direito a ela! Minha geração e as que vieram depois têm direito a ela!

Deputado Jean Wyllys

"O machismo não deixa que eu escolha minha foda,
a minha companheira (se eu quiser) no lugar de companheiro
– se quero ou não ter filhos.
O machismo não me deixa ser mãe solteira.
O machismo não deixa que ela ganhe mais que ele
ou que ele cuide da casa e auxilie-a nas responsabilidades domésticas.
O machismo não deixa que a mulher seja o que é: forte.
Ele tenta o tempo todo submetê-la à obediência,
à submissão, à resignação."

Por Hanna Thuin, estudante de Direito da Universidade de Brasília.

" O insucesso é apenas uma oportunidade
para recomeçar de novo com mais inteligência."
Henry Ford

A todos trato muito bem
sou cordial, educada, quase sensata,
mas nada me dá mais prazer
do que ser persona non grata
expulsa do paraíso
uma mulher sem juízo, que não se comove
com nada
cruel e refinada
que não merece ir pro céu, uma vilã de novela
mas bela, e até mesmo culta
estranha, com tantos amigos
e amada, bem vestida e respeitada
aqui entre nós
melhor que ser boazinha é não poder ser imitada.

Martha Medeiros

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