sei o quanto uma ausência pode doer,
provocar contração muscular
e até náusea."
Martha Medeiros
“As pessoas andam muito preocupadas
com toda essa vaidade de mostrar o que tem por fora,
porque sabem muito bem
que se fossem mostrar o que tem por dentro,
não impressionariam ninguém.”
Sean Wilhelm.
com toda essa vaidade de mostrar o que tem por fora,
porque sabem muito bem
que se fossem mostrar o que tem por dentro,
não impressionariam ninguém.”
Sean Wilhelm.
Acredito que quando alguém chora sem motivo
é para aliviar todas as vezes
que engoliu o choro
e colocou um sorriso falso em seu rosto."
Caio Fernando Abreu
é para aliviar todas as vezes
que engoliu o choro
e colocou um sorriso falso em seu rosto."
Caio Fernando Abreu
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
BEM VINDO OUTONO!!!!!
Perdoa-me, folha seca, não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo, e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores pelas areias do chão,
se havia gente dormindo sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la! Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão velando e rogando
àqueles que não se levantarão...
Tu és a folha de outono voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade - a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento, menos que as folhas do chão...
CANÇÃO DE OUTONO - Cecília Meireles
Perdoa-me, folha seca, não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo, e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores pelas areias do chão,
se havia gente dormindo sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la! Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão velando e rogando
àqueles que não se levantarão...
Tu és a folha de outono voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade - a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento, menos que as folhas do chão...
CANÇÃO DE OUTONO - Cecília Meireles
Nenhum comentário:
Postar um comentário