Metamorfose Ambulante - Tanto o blog qto eu!

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8 de out. de 2013

Então o quê?

"Então o quê?
Nem eu sei.
Mas sei da minha enxaqueca que já dura uma semana. Latejando sem parar.
O coração que subiu nos meus ouvidos.
Gritando que sente falta e pronto."

Perdoe, porque quer e por reconhecer que é possível,
nunca porquê disseram a você que deveria fazê-lo.
E se não esquecer, não se inquiete com isso!
Não esquecer, não tem a ver com perdão e sim com memória,
consequentemente, com tempo. Respeite seu próprio tempo!
Perdoar é um ato da vontade. Perdão não é um sentimento,
todavia, é uma arte sublime, destinada àqueles que sabem amar!
Abraço você!
Alena Menino
Psicóloga

"Mesmo com o nada feito, com a sala escura, com um nó no peito, com a cara dura,
não tem mais jeito,
a gente não tem cura."
Chico Buarque

"Ninguém tem o direito de consumir felicidade 
sem a intenção de produzi-la."

Com a ida da conservadora, mas ambientalista Marina Silva para o PSB (partido que até ontem compunha a base de sustentação do governo do PT e que tem, em seus quadros, ultra-conservadores, reacionários e homofóbicos como o pastor Eurico e que tinha, até então, o Sargento Isidoro - que recentemente anunciou sua saída do PSB para o PSC); com o flerte de Aécio Neves e seu PSDB (partido que tem, em seus quadros, João Campos, autor do projeto da "cura gay") com fundamentalistas, conglomerados de comunicação (a "grande mídia") e barões do agro-negócio - os mesmos que, no momento, compõem e têm influência no governo do PT; e com o PT tendo que compor com o PSC, PP e, principalmente, com o PMDB (leia-se Renan, Sarney, Cabral, Paes, Eduardo Cunha et caterva) para garantir a "governabilidade"; com esse tabuleiro de xadrez, o que distingue os prováveis candidatos à presidência da República no ano que vem? O que grupos historicamente difamados, estigmatizados e alijados de direitos - indígenas, quilombolas, povo de santo, ciganos, mulheres prostitutas e LGBTs - podem esperar desses candidatos?
Chega a ser engraçado ver as pessoas num exercício de retórica (e de falácias) para justificar a aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos e para apresentar a mesma como "alternativa à esquerda" à reeleição de Dilma e à candidatura de Aécio Neves (PSDB+DEM)...
Eu rio, sinceramente! Ora, o neto de Arraes e seu partido foram partes fundamentais dos governos petistas nesses últimos dez anos; Marina além de ex-petista (ela foi ministra do governo Lula) não apresentou, na última campanha presidencial, um projeto de país que significasse uma alternativa real àquele tocado pelo PT.
Sendo assim, o que pode haver mesmo de "alternativo" na união de ambos? Nada! Será mais do mesmo! Marina insistia em criar uma nova legenda porque, dizia ela, não se identificava ideológica nem programaticamente com as existentes e porque queria uma "nova política". Jogou esse discursinho fora ao aceitar se filiar ao PSB com vistas nas próximas eleições: essa a política de sempre, nada nova!
Não vejo problema algum em alguém dizer que quer ou que vai votar na dupla Campos-Marina: é uma escolha; um direito. Mas não procure justificar esse voto pintando a dupla como "alternativa ao que está aí" porque não cola! Aceito até o argumento de que se vai votar na dupla porque se é antipetista radical ou porque a polarização PT-PSDB encheu o saco, mas não me venha com essa conversinha de "alternativa à esquerda" porque de "alternativa à esquerda" essa dupla nada tem, com todo respeito que tenho aos dois e às suas trajetórias!
Deputado
Jean Wyllys


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