Metamorfose Ambulante - Tanto o blog qto eu!

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16 de ago. de 2013

Não queria seus cobertores que pinicam

“... Não queria seus cobertores que pinicam
ou seus uniformes que dão coceiras bem na incomoda humanidade deles.
Não queria cagar no mesmo lugar, nem mijar no mesmo lugar ou compartilhar a mesma puta.
Não queria ver as unhas dos pés deles nem ler as cartas que receberiam de casa.
Não queria aquelas bundas balançando na minha frente com todos os rapazes ombro a ombro,
não queria fazer amigos, não queria fazer inimigos, eu apenas não os queria,
não queria isso nem aquilo nem coisa nenhuma.
Matar ou ser morto quase não me importava”
Charles Bukowski

O Brasil nos últimos anos só formou conformistas incompetentes, 
quando na verdade está carente de rebeldes competentes....
Luciano Sandrin

Mas há sempre algo sublime no ar entre dois amigos de verdade. 
Talvez respeito seja a palavra. 
Afeto, certamente. Cumplicidade?Sintonia? 
Mais que isso.
Martha Medeiros

Como mocinha romântica que sou, ainda que disfarçada de macho cínico, 
sempre achei o amor a coisa mais importante dos quatro cantos do universo. 
E para isso li todos os clássicos (ainda que muitos em tenha abandonado na página 4) 
e me cerquei de boa música, algumas roupas sensuais e expertises coxofemorais. 
Foram anos praticando a inalcançável perfeição até eu entender, 
já com alguma maturidade e infinitos pés na bunda, 
que não adianta nada disso se eu for uma chata dos infernos. 
O homem, esse ser insuportavelmente simples, inferior e tão necessário, 
só está buscando, em meio a histeria coletiva de tantos hormônios com cavidades convidativas, 
um ser humano que cheire bem e não encha a porra do saco. 
Infelizmente, viver é simples. 
Se o primeiro Buda a ser iluminado voltasse hoje 
e proferisse a uma mulher a mais sábia frase já dita no mundo, 
do alto de uma montanha encantada toda coberta de ouro 
e cercada por fadas trajando neon, 
ele diria: seja legal. 
Seja legal, sua vaca. 
Nada mais importa.
Tati Bernardi

“Às vezes sinto saudade de quem eu era,
mas na maior parte das vezes, adoro a pessoa que me tornei!”


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